Karin - Meu troféu





Apesar de gostar muito de escrever, e de ler, não tenho muito habilidade de sair falando do amos de Deus, se podemos chamar assim, de habilidade. Coisa, que para o meu amor é um dom e ele tira de letra.
Bem, com o passar dos anos, acredito que Deus sempre viu esta minha preocupação, e com amor me ensinou que melhor do que falar, seria VIVER! Minha vida poderia ser o maior testemunho vivo para as pessoas. Sem precisar usar palavras. (Jonh Wesley falava isso tb)
Para ter histórias reais vivenciadas, vc tem que passar por elas, e isto é um preço.
(Será que estamos prontos a passar pelas provações para que a glória de Deus se manifeste atravéz desta situação?)
Em dezembro, soube que uma amiga de uma amiga estava enferma, e a cada dia piorava. Deus tocou no meu coração que eu deveria ir até ela. Tocar não foi o suficiente, a coisa começou a queimar, e a queimar, então entendi que isto seria como uma missão, e um dever de ir até ela.
Como foi difícil, ela sempre estava na UTI, e lá eu não poderia entrar pq a mãe dela perdia a vez, a cada minuto era precioso, foram muitas noites de sustos, os médicos chegaram a chamar a família para se despedir dela. (este período durou 40 dias)
Com medo que pudesse ser tarde demais, num sábado tomei a decisão de ir até o hospital, mesmo que não pudesse entrar, mas tentaria chegar o mais próximo dela. Neste mesmo dia fui avisada que ela talvez não pudesse receber visitas, pq bem no horário da visita, ela estaria fazendo hemodialise.
Mas eu tentaria. Então fomos, eu e o meu marido. Com uma bíblia na mão, a recepcionista nos deixou entrar, porque seria uma visita pastoral.
Ao entrar no quarto, encontrei a Karin, ligada ao aparelho, amarelada e com muitas manchas roxas, pesando uns 40 kg. Uma aparência de sofrimento, de dor, de tristeza e de sem esperança.
Sem explicar como, senti que nada iria me impedir de fazer com que ela conhecesse a Deus.
Só nós sabemos o que aconteceu naquele quarto, experiência maravilhosa do que Deus fez naquela tarde. Foi tão simples, abrimos nossa boca apenas para dizer o quanto ela era amada, e que Deus não havia esquecido dela.
A Karin abriu seu coração, seus olhos e sua mente e permitiu e escolheu que Deus mudasse sua história. E foi o que aconteceu, ela tomou posse de todas as palavras de benção e logo começou a reagir.
Ela permaneceu mais duas semanas, porque os médicos disseram que não sabiam o que havia acontecido, mas a hemorragia interna dela estava parando. E por fim eles falaram para a sua mãe "devem ter orado muito por sua filha, não sabemos o que houve, mas ela irá pra casa".
A história não termina, é uma busca diária, e minhas orações e cuidados por ela devem ser diários.
Não sei pregar para as pessoas, mas aprendi que passar minhas experiências com Deus para os outros, faz com que as pessoas entendam que Deus nos ama incondicionalmente!